sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

As batalhas...


Neste constante caminhar as batalhas são diversas... Quando uma é finalizada é apenas para que a outra se inicie, sempre um nível acima para quem se compromete com a evolução.
Na batalha com meu ego, é difícil ver quem está certo, mas é necessário prosseguir e perseverar.
Varrendo o orgulho, não para debaixo do tapete e sim para que nunca mais se aproveite da boa vontade da mente em lhe escutar.
Jogar um balde de água para lavar as mágoas e voltar a sentir o doce perfume das flores da limpeza.
Com sutileza, escutar o coração, ouvir bem sua canção de paz, reproduzí-la por todo o espaço, gravando bem para não esquecer, se lembrar sempre que precisar novamente dançar a dança da transformação e não se perder no vazio do silêncio que as vezes persiste em bagunçar o pensamento.
Tentando reafirmar meu caminho, revejo todos os trechos, para que não sejam mais cometidos os mesmos erros, me desfaço de excessos para continuar no caminho reto do realizar.
Meus passos a seguir são incertos, não no sentido de não saber, mas no sentido de viver o momento presente, tentando me sintonizar com o futuro daquilo que meu coração deseja tão alegremente, pois tenho certeza do quero, a harmonia e a paz de todos os momentos, sem nenhum outro pensamento a perturbar, quero o sorriso sincero de um guerreiro, aquele que enfrentou exércitos inteiros e viu sua fé e perseverança triunfar no final. Quero me despir de toda essa dor, do temor de não encontrar um porto seguro para aportar no meio do mar revolto. Quero uma praia de águas tranquilas, o céu bem azul e o sussuro do mar. Quero ser feliz, pois Sou a Luz que mais brilha neste imenso céu de mim mesma! Sou resplandecente e desejo apenas e unicamente iluminar... à mim... à ti... ao redor de mim... Um lado e o outro para não haver mais sombras neste eterno caminhar...
Com esperança hei de alcançar!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A solidão...


Ah, esta minha solidão!
Melancólica e dolorida.
Neste vazio que não começa e não termina, e não vejo raiar o dia da esperança renascida.
No escuro que caminho não distinguo se é flor ou é espinho este pequeno raminho que estou à tocar.
Ouvindo o som do coração, fico em silêncio, fecho os olhos e presto atenção para poder de alguma sorte escutar o que ele bem baixinho está a me falar. Será um sussurro do vento ou o gemido do mar? Será a voz das estrelas ao luar? Será as asas dos pássaros à tilintar esta canção melancólica a me embalar?
Na agonia deste escuro procuro firmar meu pensamento, nas alturas do firmamento, ver se a chuva ou o vento varre pra longe este triste pesar.
Lágrimas nos olhos, lágrimas do céu, será este o véu que impede o meu olhar?
Peço para a chuva bendita tirar esta névoa, me livrar de todas essas trevas e trazer de volta a alegria do meu realizar.
Óh noite enegrecida, com as estrelas benditas, vem brilhar no meu coração trazendo o presente do seu minguante luar prateado e junto neste céu estrelado, a mente voltar à iluminar.
Ilumine com a Luz das doces lembranças, o brilho da esperança, a saudade do seu olhar. Ilumine meu pensamento, com os carinhos dados por suas mãos, as flores ofertadas pelo seu coração, a certeza do amor entregue nesta dádiva.
Abençoe, minha mãe, esta sua humilde filha, que aqui suplica para reestabelecer a paz contida nas profundezas do teu mar... O mar... Amar.
Venha curar esta ferida, a qual só é resolvida, com o curativo da presença viva da sua compania. O amor é meu companheiro e quando ele não está, fica o vazio, da solidão, do frio da sua falta.